POLÍTICA: Câmara de Vereadores homenageia os 100 anos do PCdoB

A Câmara Municipal de Sobral prestou homenagem aos 100 anos do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). O pedido foi protocolado pelo vereador Ajax Cardoso (PSB) e aprovado pelos vereadores em Sessão Ordinária.

Para abrir a cerimônia o Vereador Proponente compôs a mesa juntamente com os vereadores Raimundo Carneiro (PT), Cleiton Prado (PSL) e Igor Bezerra (PDT), além de outras lideranças políticas e lideranças comunitárias e sindicais. Com destaque ao Ex-senador Inácio Arruda (PCdoB), Vice-prefeita de Sobral Christiane Coelho (PT), Vereadores Betânia Andrade (PT) de Santana do Acaraú, Manuelzinho e Aurélio (PCdoB) de Frecheirinha e Presidente dos Diretórios municipais de Sobral, Carlos Patrick (PCdoB) e Paulo Flor (PT), entre outros convidados.

O PCdoB é o partido mais antigo do país, fundado em 25 de março de 1922. Sendo influenciado pelos movimentos comunistas ao redor do mundo, hoje em dia busca construir frente ampla, pela retomada da democracia e lutando a favor do direito dos trabalhadores e todas as minorias.

Em Sobral, não tem sido diferente, sempre esteve presente nas principais lutas do povo, em especial da Juventude, do Movimento Universitário, da Luta Contra o Racismo, das Mulheres e dos Movimentos Sociais.

Nos discursos, militantes relembraram a jornada histórica do partido, desde a sua fundação, enfrentamento à ditadura militar, até a conquista do reconhecimento da legalidade do partido e construção de um palanque amplo e democrático para as eleições de 2022.

Fonte: Blog do Célio Brito

DIEGO SILVA: Cid Gomes dá aula de articulação política

Por Diego Silva*

Enquanto a oposição corre pra todo lado atrás de apoio para emplacar suas candidaturas aqui no Estado do Ceará, Cid faz com maestria aquilo que sabe melhor: Articulação. Todo dia é uma análise política deferente pra saber quem de fato irá ser o nome da base governista que substituirá o atual Governador Camilo Santana. 

É muitas especulações, entretanto as que carregam mais força é o nome da Sobralense Izolda Cela, do presidente da Assembléia Evandro Leitão e do ex-prefeito da capital cearense Roberto Cláudio.

Essa "indecisão" (na verdade é uma tática) que já é tradicional do grupo capitaneado por Cid, deixa a oposição a cada dia que passa mais próxima de um ataque de nervos. Logo a boa base política da situação faz com que eles decidam com calma o melhor nome para disputar o futuro pleito. 

Enquanto isso Cap. Wagner e seus correligionários tentam humilhantemente convencer alguém que tenha capital financeiro - e coragem - pra ser candidato a vice-governador ou Senador. Logo até seus aliados de outrora (Eunício e Tasso) já romperam com o grupo do pré-candidato bolsonarista. 

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* Sociólogo e editor do blog Pasquim Sobralense

LÚCIA SALES: Intensidade

Por Lúcia Sales*

Éramos bons em conversar, mas como tudo acaba um dia, o nosso chegou ao fim. Seguimos nossas vidas, porém  sempre somos atormentados pelo passado. 

Aquele dia de chuva seria uma volta de flashbacks, mas salvei a gente  inventando aquele corte com vidro. Outro dia ensolarado seria novamente outro  momento, mas dessa vez você interveio.  

E hoje estamos sem reposta pra tudo isso que aconteceu, não éramos amigos e muito menos namorados, mas tínhamos  uma conexão boa, essa que chegou ao fim. 

Sinto um leve sofrimento bom passageiro, mas não posso evitar essa dor. Outra semana quem sabe por alegria do destino me sinta bem novamente. 

Aquela intensidade chamando por você é  enorme, assim como o medo de amar novamente. Conflitos até no meu pensamento geraram.

Tolice ter falado aquelas palavras depois  de alguns vinhos. Palavras essas tão  bonitas e sentimentais da qual fizeram você se afastar.

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*Lúcia Sales, 27 anos, Cearense, cursando pedagogia, apaixonada por pets e livros. Escreve um pouco de pensamentos em forma de poemas, vai nos mostrar como é inusitado a forma que cada palavra ganha em pequeno trechos. 

EMANUELA SOUSA: Roteiro não ensaiado

Por Emanuela Sousa* 

Não, não era para ter acontecido assim, de forma tão precoce, tão repentina.

Você escapando entre meus dedos, na falta do meu cuidado. 

Até um tempo atrás eu ouvia sirenes me chamando para perto de você. Hoje acordei num choro agudo, reprimido. Já não tenho mais você... Tu não tem a mim... 

Agora, todos os dias acordo com os ruídos da nossa comunicação fraca, silenciada, barulhos internos, conflitos. 

A gente bailava entre sonhos e desejos. Lembra?

Palavras sujas ditas num tom de delicadeza. Saiam faíscas de nós... Águas ardentes. 

Meus lábios sentiam teu gosto antes mesmo de lhe provar, aguada e inerte, permanecia cada vez que lembrava do teu corpo. 

Tinha como costume acordar às cinco e meia para assistir o sol nascendo, para pensar em tua beleza. 

E agora, onde você está? 

Tudo se foi..? Ontem éramos carnaval, hoje somos cinzas? 

Entre medo e incertezas vou andando na corda bamba a fim de saber o que resta dessa história que nem começou.  

Já não tenho mais tempo, o tempo começa agora, me diga logo onde você está, quero lhe encontrar. 

Eu ouvi você me chamando, em teus sonhos. 

Me rapture logo. 

Leve-nos de volta para às águas calmas 

E me diga que tudo não passou de um engano.

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*Emanuela Sousa é cronista, escritora e estudante de Jornalismo. Fez teatro aos 11 anos e se arriscou pela pintura e em desenhos, mas foi na escrita que se encontrou.Hoje Emanuela é autora de dois livros publicados: Interrupto, sobre todas as coisas que guardei (2016) e Coração a bordo (2020) Além dos livros ela é colunista em um Portal, o Potiguar Notícias. 

LÚCIA SALES: Montanha de bagunça

Por Lúcia Sales*

Juro que não queria fazer isso, tão pouco  ter dito aquelas palavras, tenho que me controlar mas de uma maneira errada, acabo estragando tudo.

Uma garota estupida ... mas bem no fundo sou amável.

Não fale que me ama sem antes saber quem sou...você fala dessa maneira tão  rápida que fico sem ação e totalmente  sem resposta a lhe dar.

Só que não quero parece fria, só não diga  que me ama.

Nada fica em ordem  por muito tempo, você pode até tentar mas quando sair do controle é impossível não partir o coração de alguém...cuidado com as palavras que podem escorrer da sua boca...

E não deixe o silêncio pairar na situação.

Incrível da vida é que vários amores são convidados a percorrer em nossas vidas .

Mas sempre fica um que jamais será  esquecido...

Uma pilha de confusão na minha mente, estou tentado organizar essa banguça. 

Que parece não ter fim, minha montanha de bagunça da vida.

Mesmo que organizamos nossa casa e mobília, ainda sim não ficará do jeito que nossa mente quer. O ser humano de alguma maneira tenta equilibrar, deixar tudo nos eixos, mas basta um sopro que tudo vira do avesso. Sejamos cautelosos nessa bagunça que não tem conserto.

Minha mente é mais bagunçada que meu quarda-roupa, tento organizar com doçura  e leveza, mas quando estou quase finalizando você me aparece. Sua presença faz minha mente se misturar em meio a timidez da qual a mesma me faz perder as palavras  organizadas que estavam prontas para serem ditas. Fico eriçada a cada gesto seu no meu cabelo fazendo, fazendo assim minha montanha de bagunça da vida.

Nem sempre foi assim, tudo era quase em ordem até que um temporal de mudança  caiu na sua vida. Segredos e mais segredos, hoje vive disso assombrada  com o que deixou pra trás na esperança  que um dia o temporal de chuva os leve.

Ela faz coisas fora do comum assim como fala ou escreve. Talvez fosse pra chamar atenção de alguém bem próximo ou  alguém distante.  Está sempre criando  alguma forma de ser vista.

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*Lúcia Sales, 27 anos, Cearense, cursando pedagogia, apaixonada por pets e livros. Escreve um pouco de pensamentos em forma de poemas, vai nos mostrar como é inusitado a forma que cada palavra ganha em pequeno trechos. 

DIEGO SILVA: O prazer de se sentir vivo

Por Diego Silva*

Nesses últimos anos cheios de desgraças pelo mundo (pandemias e guerras) o ato de se sentir vivo é prazeroso e necessário. Cheiro de mata verde, da chuva e o leve toque da brisa serrana são imprescindíveis. Trazem sentimentos bons, mesmo de quando vêm de situações que não terminaram bem. Porém sentimos a lembrança do melhor. 

Mas também o gosto de estar vivo através da virilidade do corpo é pra mim algo apoteótico. Fico cá pensando que essa sensação deve ser a mesma que semi-deuses sentiam. A sensação de força, de coragem e de garra. 

Todas essas provas de que nosso corpo e mente ainda não foi dominado pelo parasitismo pós-moderno nos faz perceber que optar pela falência da vida é uma anátema. Se entregar a miséria materialista é um ato degradante de covardia. Lutemos para sentir esse prazer inesplicavel de se sentir vivo. 

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*Sociólogo e editor do blog.