Deixarei lentamente de ver nos seus olhos as coisas mirabolantes que antes eram imaginadas, que criará no coração,utópico quando prometera o que não se pode cumprir. Deixarei de ver como o antes e o depois podem sim ser as mesmices se permitirmos a ilusão que nada mudou. Deixarei de ter conhecido naquela manhã de um dia qualquer da semana, talvez fosse o melhor dia como também o pior. Depois disso nunca mais fomos os mesmos.
Deixarei de ser assombrada pelo passado de ilusão que ficou perdido lá atrás, os dias têm sido vistos com um dia de sol pelos outros , mas carregava consigo apenas tempestades não resolvidas. Se camuflar de algo dessa maneira era inevitável, realmente do seu lado alguém que não lhe encerraria, alguém que só pensou em si próprio e ainda assim o deixa presa ... as piores prisões já vistas são aquelas sem muro e com julgamento. Pois, se o amor é uma prisão, prefiro esquecer que um dia já me esbarrei com ele. Permitirei a deslembrança para esvaziar o sobrepeso que coloca-te em minha vida , a " ausência " de alguém presente na maioria das vezes só prejudica, o vazio de um lugar onde pessoas que habitam são tão secas como folhas. Que ficam entulhadas em calçadas abandonadas.
Guardarei apenas coisas que passaram bem rápidas , essas têm sentimentos inexplicável. Deixarei apressadamente aquele sentimento que talvez sinto por alguém que só vi uma vez , melhor não criar expectativa por algo que não lhe cabe. Sentimentos são trocas só dê o que recebe . Se recebe olhares, apenas olhe , se for o silêncio faça o mesmo.E por fim lhe ressalto, lembre-se dela sempre que ver as borboletas pairando pelos jardins.
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Lúcia Oliveira, acadêmica de pedagogia, tem 28 anos e reside em Sobral-CE. Gosta de apreciar livros e fazer manuscritos literários em horas vagas.
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