Nesses últimos anos cheios de desgraças pelo mundo (pandemias e guerras) o ato de se sentir vivo é prazeroso e necessário. Cheiro de mata verde, da chuva e o leve toque da brisa serrana são imprescindíveis. Trazem sentimentos bons, mesmo de quando vêm de situações que não terminaram bem. Porém sentimos a lembrança do melhor.
Mas também o gosto de estar vivo através da virilidade do corpo é pra mim algo apoteótico. Fico cá pensando que essa sensação deve ser a mesma que semi-deuses sentiam. A sensação de força, de coragem e de garra.
Todas essas provas de que nosso corpo e mente ainda não foi dominado pelo parasitismo pós-moderno nos faz perceber que optar pela falência da vida é uma anátema. Se entregar a miséria materialista é um ato degradante de covardia. Lutemos para sentir esse prazer inesplicavel de se sentir vivo.
_
*Sociólogo e editor do blog.
Nenhum comentário:
Postar um comentário