Um ano depois da falta de estrutura de prevenção para enchentes e ciclones no Rio Grande do Sul deixar mais de 70 mortos, novas chuvas já ceifaram a vida de 24 pessoas mais uma vez no estado. Desde o governo federal até os governos estadual e municipais, todos os dedos apontam para o El Niño como culpado principal dos efeitos extremos, mas ignoram os outros quatro dedos que miram ao orçamento escasso à prevenção de desastres e órgãos de atuação imediata para resgate, como a Defesa Civil, cortes nas mesmas instituições e desmontes de órgãos ambientais, repetidos de forma sistemática por todos os governantes das prefeituras ao Palácio do Planalto.