Ao entrar, tem gosto de nostalgia que te faz imaginar, estar dentro de alguma canção do passado, fica tudo leve e deixamos as coisas ao redor passar por despercebido. Já não se sabe as horas e os dias da semanas, mas sabe-se que esse início passa muito rápido.
Quando percebe-se, está preso em algo que é chato parece um disco arranhado, na mesma canção que desejou agora parece doer os ouvidos e te deixa irritada. Procura-se por uma saída, mas infelizmente está perdida pelo ódio que lhe faz cegar e dificultado enxergar o caminho de volta à paz. Corre para todos os lados em desespero com o coração apertado e com mero esforço conseguir aliviar a dor e dai se encerrar um ciclo.
Passará algum tempo e voltará a ficar perdida em vida que desejará ter muito, mas no meio dessa onda percebeu que não era aquilo que queria, porém está preso por um motivo pesado e que a vida lhe deixou marcas que só quem sabe já passou. Sabe... tudo ao seu redor é sem graça és livre e preso ao mesmo tempo essa alma carregar um vida perdidamente.
Algum dia por acaso não ficará mais perdida nessa imensidão, de fim e início, quão pouco são aqueles que passam e enxergar além dos olhos. A vida é maravilhosa se soubermos organizar e deixar entrar pessoas verdadeiras, não ficará perdido nesse labirinto sem fim.
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Lúcia Oliveira, acadêmica de pedagogia, tem 28 anos e reside em Sobral-CE. Gosta de apreciar livros e fazer manuscritos literários em horas vagas.