Por Diego Silva*
Os ataques ao Padre Lino Allegri, pároco de uma igreja em Fortaleza, por apenas expôr sua insatisfação com a forma que o governo federal lida com a pandemia, é a prova cabal que o delírio bolsonarista não é exclusivo das facções neopentecostais, mas também de vertentes alucinadas do catolicismo tupiniquim.
O ódio expelido das entranhas daqueles que deviam ser amor hoje ameaçam a vida do pároco. Padre Lino chegou ao ponto de recorrer proteção a secretaria de direitos humanos devido as afrontas e ameaças que vem sofrendo dos pseudos fiéis.
É um distúrbio tão louco que além de ser um padre, Lino Allegri é um senhor de quase noventa anos de idade. A matilha de cães raivosos não conseguem respeitar nem a idade do servo cristão, imagine sua autoridade eclesial.
Para quem achava que o problema, no campo religioso, fosse a muita adesão de evangélicos aos discurso satanista de Bolsonaro. Vê hoje que esse monopólio foi quebrado.
_
*Editor do Blog
1 Comentários
Padre, não sou homem religioso, moro na cidade do Rio de Janeiro e, estou neste instante compartilhando com sua dor. A insanidade governamental que se alastrou pelo país é fruto da nossa vil falta de cultura. Sou ATEU, porém, me reservo o direito de defender da opressão, qualquer tipo de indivíduo que esteja a defender sua ideia de maneira branda e, que combata a violência. Vivemos num país de liderança fofoqueiro e de origem MILICIANA (A milícia carioca iniciou na década de 60 na comunidade de Rio das Pedras e tinha nome de POLÍCIA MINEIRA, usada para combater o uso de drogas e roubos. Com o passar dos anos, virou MINEIRA e, posteriormente MILÍCIA. A milícia já domina 40% do território do Rio de Janeiro, já elegeu o Vereador NADINHO, assassinado pelos comparsas, elegeu Jairindo, preso por assassinar o entiado de apenas 5 anos, elegeu Domingos Brasão em atividade, elegeu Claudinho da Academia, morto por infarte, elegeu todos os políticos do município de Campo Grande e Santa Cruz, elegeu o vereador FLÁVIO BOLSONARO, conhecido miliciano e filho do presidente da República, elegeu o Bolsonaro e os outro dois irmãos de Flávio, a milícia também elegeu Picciani, o mais influente entre os milicianos (morto por velhice) e elegeu toda a família PICCIANI.
ResponderExcluirPadre, a pior classe religiosa é a que se envolve com política.
Não podemos confiar num parasita que passa trinta anos sendo sustentado por nós e, agora incita a população uns contra os outros. Quando o presidente da República desconhece a constituição, significa que estamos num buraco sem fundo. Num instante ele vai ao Supremo Tribunal Federal e diz que sente falta de um Ministro Evangélico, isso é insanidade, pois o país é LAICO.
Estamos num buraco sem fundo.
Peça sua proteção às autoridades, contrate seguranças armados, use carro blindado e faça sua missa com escolta, pois , se Mariele Franco e Anderson tivessem proteção, não teriam sido assassinados.
Meu nome é Sebastião José Filho, sou da cidade de Nova Russas, moro ha 45 anos no Rio de Janeiro, sou combatente do bolsonarismo até a minha morte.
Deixe seu comentário ou sugestão. Sua opinião é muito importante para nós!