Convênio com plano de saúde divide opiniões entre servidores de Sobral


Apesar do anúncio oficial de que o convênio firmado entre a Prefeitura de Sobral e a Unimed representaria um avanço inédito para os servidores municipais, vozes dentro do próprio funcionalismo demonstram cautela. Para parte dos trabalhadores, as condições apresentadas não correspondem ao discurso de valorização e levantam questionamentos sobre a real acessibilidade ao benefício.

Um servidor que preferiu não se identificar apontou que o valor de R$ 320,00, fixo para o titular, está garantido apenas durante o primeiro ano de vigência do contrato. Após esse período, não há previsão de reajustes ou limites, o que gera insegurança quanto ao custo futuro. Além disso, a isenção de coparticipação para o titular também vale somente no primeiro ano, enquanto os dependentes já seguem desde o início o modelo tradicional de cobrança.

Outro ponto destacado é que os dependentes não contam com qualquer desconto específico e permanecem vinculados à tabela padrão da prefeitura. Essa política, segundo o servidor, dificulta a adesão familiar e pode limitar o alcance do convênio justamente para aqueles que mais necessitam de cobertura ampliada.

Embora a proposta traga facilidades como carência zero para adesões feitas até novembro de 2025, o debate expõe uma antítese ao discurso oficial de conquista histórica. Para os críticos, o convênio oferece vantagens temporárias e custos que podem se tornar pesados, reforçando a necessidade de acompanhamento permanente e transparência sobre eventuais reajustes para que o benefício não se torne um fardo no futuro.

Imagem: Instagram @
unimedsobral

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