Motoristas de aplicativos estão proibidos de entrar em favelas de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, devido a uma restrição imposta por uma facção criminosa. A única exceção são os veículos pertencentes a uma cooperativa controlada pelo grupo. A medida foi comunicada por pichações em muros da região, reforçando o controle territorial exercido pelos criminosos.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que está investigando o caso e intensificando operações para combater o crime organizado na área. O comando do 21º Batalhão, responsável pelo policiamento em São João de Meriti, destaca que denúncias da população são essenciais para as investigações. Enquanto isso, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia, que representa empresas como a 99, e a Uber manifestaram preocupação com a restrição e defenderam medidas que garantam a segurança de motoristas e passageiros.
A restrição imposta pelo grupo criminoso tem impactos diretos na mobilidade urbana e na economia local. Motoristas enfrentam dificuldades para trabalhar, passageiros encontram menos opções de transporte e há risco de aumento nos preços das corridas devido à limitação da oferta. O caso evidencia os desafios enfrentados por trabalhadores e moradores de áreas dominadas pelo crime organizado, além da necessidade de ações eficazes para garantir a liberdade de circulação e segurança da população.
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