Nesta terça-feira (28), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne com ministros do governo e o presidente da Petrobras para debater o reajuste no preço dos combustíveis.
O presidente Lula prorrogou somente até 28 de fevereiro a desoneração dos impostos federais que incidem sobre a gasolina, o álcool, querosene de aviação e gás natural veicular (GNV). A medida foi tomada por ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para diminuir os preços dos combustíveis. A cobrança dos impostos voltaria na quarta-feira, 1º de março.
O Ministério da Fazenda anunciou o aumento de imposto sobre os combustíveis na última segunda-feira (27), mas nenhum anúncio oficial foi feito pelo Palácio do Planalto.
A decisão passa por um acordo entre a ala econômica do governo, representada pelo ministro Fernando Haddad, e um grupo que tem a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, como principal representante, e que é contra retomar a tributação dos combustíveis.
Para Hoffmann, voltar a taxar combustíveis agora é “descumprir compromisso de campanha”. “Não somos contra taxar combustíveis, mas fazer isso agora é penalizar o consumidor, gerar mais inflação e descumprir compromisso de campanha”, disse.
Já Rui Costa defende uma saída intermediária, com um reajuste escalonado ao longo do tempo, que seria feito por meio de uma Medida Provisória a ser editada pelo presidente Lula.
O Ministério da Fazenda não explicou, porém, qual será o percentual de imposto e nem o valor em reais por litro de cada combustível. Acrescentou somente que os combustíveis fósseis, como a gasolina, receberão o reajuste.
Na manhã da última segunda-feira (27), Lula e os ministros Rui Costa e Haddad, além do presidente da Petrobras, se reuniram em um encontro que acabou sem o anúncio de uma decisão. Espera-se que a decisão seja finalmente tomada no encontro desta terça (28).
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