25/02/2023

A polarização nacional segue firme em 2024 para as eleições em Sobral

 Por Diego Silva*




Quem pensa que a polarização direita vs esquerda, democratas vs extremistas e lula vs bolsonaro acabou, pensou errado. E esse debate segue firme para as eleições de 2024 em Sobral onde dois campos extremamente distintos seguem se organizando para disputar tanto o legislativo sobralense como também o executivo. E o debate pretende ser acirrado, apesar das inúmeras derrotas da oposição bolsonarista representada pela família/grupo político Rodrigues. 

Isso pela fato de faltar quase dois anos para as eleições e já haver contendas internas em alguns grupos, principalmente no grupo da família Rodrigues onde tanto o filho quanto o pai (Moses e Oscar Rodrigues) estarem desejando disputar o futuro processo eleitoral como prefeito. Principalmente o deputado estadual Oscar Rodrigues (UNIÃO) que desde o inicio do fenômeno bolsonarista o mesmo defende o legado do ex-presidente. Inclusive atualmente na Assembleia Legislativa. 

Já na situação existe dois nomes que a mídia da região já tem ventilado. O primeiro é que já é evidente que o chefe de gabinete do prefeito Ivo Gomes, David Duarte (PDT), pretende ser o sucessor e defensor do legado do atual gestor. Logo o mesmo tem uma grande atuação dentro da cidade com visitas a diversas obras, participação em  inaugurações e também sempre é visto na periféria. 

Já o outro nome é da segunda suplente de deputado federal da Federação Brasil da Esperança - CE Chistianne Coelho (PT). Que também é a vice-prefeita da cidade e já se coloca como uma provável candidata. Detalhe é que seu grupo político já tem feito um burburinho nas redes sociais anseiando que a vice-prefeita seja sim candidata em 2024. 

A verdade é que vários outros nomes estão sendo ventilados mas apenas com o velho intuito do "vai que cola". Pois o que se tem de concreto na realidade política sobralense é Oscar/Moses pela campo bolsonarista e David/Christianne no campo democrata. Outros nomes competitivos é natural que apareçam mas no campo situacionista, pois na oposição não se vislumbra mais ninguém. Ou vai o pai, ou vai o filho. 

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*Sociólogo e editor do Blog Pasquim Sobralense  

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