Para grande parte da nova esquerda parece um absurdo esse burburinho (que diziam ser boato, porém é uma articulação de F. Haddad) uma provável chapa entre Lula e Alckmin, entretanto já não é mais surpresa para quem interpreta essa eleição como um novo ciclo da nova república. Onde é necessária a unidade dos democratas contra aqueles que negam a política, a exemplo do presidente e do ex-juiz Moro.
Uma provável chapa do petista e do (até agora) tucano é fruto sim da Frente Ampla que desde início prega que é deverás importante a unidade para vencer o populismo neoliberal de Bolsonaro. Logo não vale subestimar aquele que ainda conta com certa base social e apoio do militarismo brasileiro.
Mas uma coisa é certa. Muita água ainda vai rolar debaixo dessa ponte e a todo custo manter unidade contra Bolsonaro é caminho para a vitória. Seja numa frente com Lula na cabeça ou não. O certo é que sectarismo não vence eleição.
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Foto: Jonne Roriz / Estadão
*Editor do Blog
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