Por Diego Silva*
Em 2018 eu fui um dos que escrevi e debati sobre quem iria para o segundo turno. Disse com convicção: Será Alckmin contra Haddad. Antes disso ainda achei que Lula poderia disputar o primeiro turno. Enfim, errei tudo. Só não errei que Haddad era "caldo de bila" e não ampliaria nada além de abstenções e antipetismo.
Me foi frustrante não acertar minhas previsões pois quase sempre levo a melhor (sem risos). E isso me fez repensar muito os novos fatores que se deve levar em consideração para avaliar cenários eleitorais. Amplas chapas, máquinas públicas, lideranças experientes e mercado financeiro não são exatamente a receita de quem usará a faixa presidencial por quatro anos. E Bolsonaro em 2018 provou isso com maestria, principalmente no primeiro turno.
De coração espero está totalmente errado com esse pessimismo mas creio existir no campo dito democrático e progressista uma certa subestimação na reeleição do atual presidente. Estamos cegos com a vantagem de Lula, ludibriados novamente pelas mesmas instituições que foram coniventes com a lava-jato e o cárcere de gente inocente. Pra muitos o glutão engravatado perderá até no primeiro turno e a reconstrução nacional voltará republicanamente.
Não é bom contar vitória antes do tempo, aliás nunca é bom. Entretanto o clima de festa já é visível. O grito de guerra de ' já ganhou ' tá na boca da nova esquerda. Acenos para o mercado já se escancara. E Bolsonaro? Não chega ao segundo turno, avisa o megafone. Fiquemos em sentinela, companheiros porquê a luta apenas começou.
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*Editor do Blog
O texto é ótimo. Só fiquei triste no final por causa de um escurregão na gramática. No uso do "porquê" que não cabe no texto. O correto seria usar "porque". Em um texto com considerações políticas como esse, não escrever de acordo com as regras gramaticais é um presente para os opositores que querem te pegar em qualquer deslise.
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