O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem sido alvo de críticas após intensificar a cobrança de ICMS sobre gorjetas de garçons e camareiras, ao mesmo tempo em que atuou para barrar, em Brasília, a Medida Provisória que previa a taxação de apostas online, bancos e grandes fortunas. A medida estadual, considerada injusta por entidades do setor, incide sobre gorjetas superiores a 10% do valor da conta, o que, segundo a Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares de São Paulo (Fhoresp), penaliza trabalhadores que dependem dessa renda para complementar o salário.
A postura do governador tem sido apontada como contraditória por parlamentares e representantes do setor, que enxergam favorecimento a grandes grupos econômicos em detrimento dos trabalhadores. Enquanto a MP rejeitada no Congresso poderia gerar até R$ 35 bilhões em arrecadação para programas sociais e infraestrutura, o governo paulista endurece a fiscalização sobre pequenas gratificações. A política de Tarcísio evidencia um modelo de gestão que poupa os mais ricos e transfere o peso da arrecadação para quem mais precisa.
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