Entre os imponentes monólitos de pedra que se erguem na paisagem lunar do Sertão Central, o imaginário popular vai muito além das belezas naturais. Ali, além de histórias de resistência e lendas seculares, surgem também relatos intrigantes que parecem ecoar para muito além da Terra.
Essas formações rochosas, que desafiam o tempo e a lógica, são o palco de incontáveis narrativas sobre aparições de luzes misteriosas, objetos voadores não identificados e até supostos contatos com seres de outros mundos.
O 9º encontro de ufologia de Quixadá
No próximo dia 27 de setembro, o Hotel Pedra dos Ventos será sede do 9º Encontro de Ufologia de Quixadá, um dos eventos mais tradicionais do gênero no Brasil.
Mantido pela paixão de ufólogos dedicados, o encontro resiste ano após ano, mesmo sem o apoio institucional que poderia projetar Quixadá para além das fronteiras regionais e transformá-la em referência internacional no turismo ufológico.
Quixadá, cenário de cinema e mistério
A cidade já foi reconhecida por seu potencial único. Em 2011, serviu de locação para o filme norte-americano AREA Q, que explorou justamente suas histórias ufológicas e a paisagem surrealista de seus monólitos.
Apesar disso, ainda falta investimento e visão estratégica para que Quixadá se consolide como um polo turístico e científico nesse campo.
Relatos que fascinam e intrigam
Enquanto o reconhecimento oficial não chega, os organizadores seguem firmes em sua missão. Ao longo dos anos, catalogaram centenas de relatos de moradores e visitantes que juram ter testemunhado o sobrevoo de discos voadores sobre os monólitos ou vivido experiências de abdução nas estradas poeirentas da região.
Esses testemunhos, carregados de emoção e mistério, alimentam tanto a curiosidade científica quanto a imaginação popular, consolidando Quixadá como um verdadeiro “portal” para o desconhecido.
Entre o real e o sobrenatural
Seja mito, realidade ou algo entre os dois, uma coisa é certa: o Sertão Central do Ceará guarda segredos que continuam a desafiar os limites da ciência e da fé.
E, enquanto os monólitos permanecem como sentinelas silenciosas, Quixadá segue atraindo estudiosos, curiosos e aventureiros que buscam compreender — ou pelo menos se encantar — com esse mistério que insiste em resistir ao tempo.
Fonte: Jornal dos Municípios | Foto: Reprodução/Web
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