O pastor pentecostal Alexandre Gonçalves publicou um artigo na Folha de S.Paulo no qual questiona alguns comportamentos e declarações do coach Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo, em relação à fé cristã. “Biblicamente, Pablo Marçal é um anticristo?”, indaga. Confira alguns trechos:
Perguntaria a ele quem o autoriza a batizar pessoas, visto que é uma ordenança de caráter sério para nós evangélicos e ele o fez sem ter sido ordenado como ministro para fazê-lo. Ele teria que dizer qual a igreja que o ordenou e, sendo assim, as perguntas consequentes iriam medir sua fidelidade a esta igreja/denominação.
Na mesma linha eu o questionaria sobre o vídeo em que ele faz uma oração para uma mulher ser curada de paralisia. Ela estava em uma cadeira de rodas, não foi curada e ele disse que isso aconteceu por culpa dela, por ela não ter tido fé. Isso, segundo a Bíblia, o tornaria um “falso profeta”, pois falou algo que não se cumpriu (Deuteronômio 18:22), passível de ser amaldiçoado por Deus, por usar seu nome santo em vão (Êxodo 20:7).
Além disso, esse caso o expõe como uma pessoa cruel, ao submeter uma pessoa com deficiência a mais um sofrimento. O que ele teria a dizer sobre isso? Estaria ele sendo um “anticristo”, como diz a Bíblia em I João 2: 18, 19, sobre aqueles que se dizem cristãos, mas afrontam os princípios bíblicos? (…)
(…) Como dialogar com alguém que nem se comporta de acordo com o que diz ser: um cristão da Igreja Videira?
Que a igreja evangélica não produza mais esses tipos de anticristo, exportando-os para o mundo das pessoas que não creem e que, por conseguinte, não deveriam arcar com as consequências da gestação dessas criaturas.
Que Deus tenha misericórdia de nosso país.
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Via DCM
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