Cesta mais cara do Brasil, registrada em São Paulo, custava R$ 786,82 em agosto, o que corresponde a 60,21% do salário-mínimo líquido
Ainda assim, a cesta mais cara do Brasil, registrada em São Paulo, custava R$ 786,82 em agosto – o que corresponde a 60,21% do salário-mínimo líquido. Em seguida, estão as capitais Florianópolis (R$ 756,31), Rio de Janeiro (R$ 745,64) e Porto Alegre (R$ 740,82). Os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 516,40), Recife (R$ 533,12) e João Pessoa (R$ 548,90), cidades do Nordeste onde a composição da cesta é diferente do resto do país.
Em outras comparações, o custo dos alimentos básicos aumentou em nove cidades em agosto de 2024 ante agosto de 2023. As variações mais importantes vieram de São Paulo (5,06%), Goiânia (4,11%), Belém (3,88%) e Vitória (3,53%). Já nos primeiros oito meses de 2024, seis capitais tiveram elevação nos preços médios, com destaque para São Paulo (3,33%) e Belém (3,02%).
Com base na cesta mais cara, o Dieese calcula mensalmente qual seria o valor necessário para a manutenção de uma família e suas necessidades com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, conforme estabelecido pela Constituição.
Em agosto, considerando uma família de 4 pessoas, o piso salarial deveria ter sido de R$ 6.606,13 ou 4,68 vezes o mínimo de R$ 1.412,00. Em agosto de 2023, o mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 6.389,72 ou 4,84 vezes o valor vigente na época, que era de R$ 1.320,00.
O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2025, enviado pelo governo Lula ao Congresso Nacional, prevê um salário mínimo de R$ 1.509 em 2025, alta de 6,87% em relação ao atual (R$ 1.412) ou um acréscimo de R$ 97,00.
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