Em outro massacre, dois gêmeos de quatro dias foram mortos em bombardeio israelense
Ela estava envolta em um vestido preto e com o rosto cheio de feridas, cena que causou enorme comoção no Hospital.
“Esta menina foi retirada dos escombros. Toda a sua família está morta, incluindo a mãe. Quem vai amamentá-la?”, questionava Ibrahim Barbakh, um residente de Khan Yunis, com a bebê nos braços.
Contatado pela AFP, o exército invasor israelense não quis comentar o massacre que perpetrou.
A chacina não foi a única do dia. Em Deir al Balah, na região central de Gaza, gêmeos recém-nascidos foram mortos com sua mãe e avó enquanto seu pai foi buscar certidões de nascimento cedo nesta terça-feira.
Aysal, uma menina, e o irmão Aser nasceram no fim de semana e tinham apenas quatro dias de idade quando o pai Mohammed Abu al Qumsan foi fazer o registro. Sua esposa, a farmacêutica Joumana Arafa, deu à luz por cesariana e anunciou a chegada dos gêmeos no Facebook.
Quando ele voltou com os certificados, sua família havia sido morta em um ataque aéreo. O vídeo compartilhado nas redes sociais mostra Mohammed em estado de choque sendo consolado por outras pessoas, enquanto alguém segura o que parecem ser certidões de nascimento.
“Não sei o que aconteceu”, disse o transtornado pai. “Disseram-me que foi um projétil que atingiu a casa.” Seus gritos ficam mais silenciosos e ele parece desmaiar enquanto dois outros homens tentam segurá-lo.
De acordo com a mídia local, a família havia sido deslocada do norte de Gaza e se abrigado em Deir al Balah.
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