O Ferroviário tem chamado atenção pela sua marcha invicta na série D.
Na vitória sobre o Caxias, foi dele o gol. O seu movimento intuitivo nas costas do zagueiro para pegar de cabeça o cruzamento de Tiaguinho foi coisa de craque. Invenção do corpo, em fração de segundos.
Não me contive, pulei do sofá, gritei e dei socos no ar. O momento do jogo era difícil.
"O bom jogador vê, o craque antevê", sentenciou o mestre Armando Nogueira.
Ciel pensa e joga. A sua capacidade de antevisão mexe com os resultados.
O terceiro pé de Ciel é, literalmente, a cabeça.
Lembrando um velho treinador europeu chamado Renato Cesarini, o futebol de Ciel entra pelos olhos, espalha-se pela cabeça e desce para os pés.
Vai além: joga com prazer, alegria (sem ser peladeiro) e seriedade.
Ciel é religioso e o futebol para ele, certamente, traz uma mensagem de salvação.
Me faz lembrar um feiticeiro que, em redor de uma fogueira, conta para os jovens guerreiros o que velhas batalhas lhe ensinaram.
O Ferroviário venceu o jogo e vai decidir o título da série D com a Ferroviária de Araraquara.
Entanto, o que tem me enfeitiçado é o futebol jogado por Ciel.
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Via Facebook Wilton Bezerra
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