A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, foi presença constante nas duas primeiras semanas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto. A socióloga assumiu um protagonismo em agendas oficiais que contrasta com suas antecessoras: compareceu a posses de ministros, participou de reunião com governadores, ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e parlamentares; e acompanhou de perto a recuperação patrimonial após os atos de vandalismo e destruição causados pelos ataques golpistas de domingo (8/1).
Desde a campanha, Janja tem prometido ressignificar o papel da primeira-dama e não se limitar às atribuições normalmente associadas à função, como trabalhos de assistência social. Isso gera incômodo entre alguns aliados do petista, que a veem interferindo em assuntos de governo. Apesar disso, interlocutores do presidente ponderam que a presença de Janja é uma realidade que já está posta.
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Texto via Folha de São Paulo
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