A cantora Gal Costa morreu aos 77 anos, nesta quarta-feira (09/11). A artista havia dado uma pausa em shows, após passar por uma cirurgia para retirar um nódulo na fossa nasal direita.
A morte de Gal, ícone da MPB e uma das mais belas vozes do Brasil, repercutiu nos meios artíticos e políticos.
“Muito triste e impactado com a morte de minha irmã Gaúcha Gal Costa”, escreveu no Twitter o imortal Gilberto Gil.
A próxima primeira-dama Janja Lula da Silva, também pelo Twitter, chorou a perda. “Como assim Gal?? Não pode ser”, disse a esposa do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
As causas da morte de Gal Costa ainda não foram reveladas.
O sendor Randolfe Rodrigues (REDE-AP), da equipe de transição no governo Lula, lamentou a partida.
“A nossa grandiosa Gal Costa nos deixou! A música e a arte dela fizeram parte de toda a minha vida e dos caminhos que trilhei. Gal deixou um legado incomparável e jamais sairá das nossas lembranças. Obrigado por tudo! Você é eterna!”, manifestou-se o parlamentar.
A cantora Zélia Duncan mostrou sua tristeza: “Ah, Brasil…que vazio. Sem Gal Costa, que tristeza sem fim.”
O presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL) não se manifestou sobre a morte da artista baiana.
Gal era uma mulher progressista. Ela fez dueto com Elis Regina na oposição à didatura militar.
“Toda gratidão a Gal, por ter cantado o Brasil com alma e talento ao longo da vida. Gal continuará sendo uma estrela para nós”, homenageou a deputada Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do PT.
Sobre Gal Costa
Maria da Graça Costa Penna Burgos nasceu em 26 de setembro de 1945 em Salvador e foi uma das maiores cantoras da história da música brasileira.
Foram 57 anos de carreira iniciada em 1965 quando a cantora apresentou músicas inéditas de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Ela ainda era Maria da Graça quando lançou “Eu vim da Bahia”, samba de Gil sobre a origem da cantora e do compositor.
Três anos depois, veio outro clássico: “Baby”, de Caetano Veloso. A canção foi feita para Maria Bethânia, mas Gal a lançou em disco e a projetou no álbum-manifesto da Tropicália. “Divino maravilhoso” (de Gil e Caetano) foi outra da fase tropicalista.
Ao longo dos anos 60 e 70, ela seguiu misturando estilos. Dedicou-se ao suingue de Jorge Bne Jor com “Que pena (Ela já não gosta mais de mim)” e foi pelo rock com Cinema Olympia, mais uma de Caetano. “Meu nome é Gal”, de Roberto e Erasmo Carlos, serviu como carta de apresentação unindo Jovem Guarda e Tropicália.
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Via Blog do Esmael
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