Por Diego Silva*
Lembro bem da primeira vez que votei, eu era novinho, 16 anos, e foi uma satisfação enorme poder finalmente participar de um processo decisório que poderia mudar os rumos da minha querida Sobral. Votei, militei e fiz campanha. E digo hoje, mais de uma década depois, que não me arrependo de nada! Nada.
Tenho por costume sempre dizer para aqueles que tecem ferozmente críticas a política, e concomitantemente aos políticos, que se você quer algo certo, correto e do seu jeito você é que tem que fazer. A gente não pode sair criminalizando a política porque tem situações que você não concorda. Querendo nós ou não, é pela política que a vida se movimenta.
Sinceramente eu acho coisa de cagão essa história de não querer votar, de se abster e tal. Parece coisa de menino do buchão que viu meme anarquista no Facebook. Fica com birra da mamãe e sai por ai destilando sua irá temporária em tudo aquilo que ele não entende. Pra piorar tá cheio de tiozão que ainda não acordou pra vida e fica por aí chorando: Não me representam (enquanto ficam no seu comodismo diário).
Atualmente esse discurso permeia no seio socialista e nacionalista. Chamam Lula de neoliberal e Ciro de identitário, e seguem na saga de santidade através das telas de seus smartphones. É a síntese dos cagões. Gente que até hoje tem medo da responsabilidade e de fazer a política real. Com seus erros e acertos, mas real.
Não seja um cagão, ou cagona! É triste!
* Sociólogo e Editor do Blog Pasquim Sobralense.
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