Boataria ou não, a conversa de que o presidente Bolsonaro poderia concorrer ao Senado, ao invés da reeleição à presidência, rendeu um bafafá nas redes sociais nesta segunda-feira, dia 31 do longo mês de janeiro.
Ao observar vários posts no facebook, whatsapp e twitter o que mais se levanta é que o atual presidente precisará salvar a própria pele com a ajuda do tão polêmico foro privilegiado (algo que tanto ele críticou em sua campanha em 2018).
E quer saber, isso parece fazer até que um pouco de sentido. Por que se analizarmos a atual conjuntura a coisa não tá muito fácil pra ele não. Popularidade em queda constante, escândalos de corrupção, omissão contra a pandemia e ainda tem o bendito/abençoado Lula que segundo as pesquisas derrota o líder da extrema-direita tupiniquim no primeiro turno.
Aliás, ainda em janeiro um golpe pesado bateu em sua cabeça. Foi a morte de seu Guru, o filósofo Olavo de Carvalho que ironicamente morreu de covid. O enfraquecendo estrategicamente.
Mas também não nos enganemos, pois Bolsonaro pode até muitas vezes parecer alguém burro, mas ninguém que seja burro consegue o feito de ser presidente de uma nação como a nossa. Querendo ou não, ele ainda goza de uma boa base social e isso pode se capitalizar para que ele, se assim acontecer, seja eleito a algum mandato visando escapar de problemas futuros. Claro, não comemoremos vitória antes do tempo, mas é prudente dizer que a hora do seu Jair pagar pelos seus atos está chegando. Fiquemos atentos.
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*Sociólogo, editor/fundador do Pasquim Sobralense e cearense arretado.
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