17/10/2021

LÚCIA SALES: Como as borboletas

Por Lúcia Sales*


Assim como as borboletas pousam de rosas em rosas , e quase nunca fica em uma flor por muito tempo.  Lembro de uma moça que assim como as borboletas passava em várias casas diferentes,  porém nenhum lugar tinha ela. 

Há  tanto tempo que o destino nós  mantêm afastando... nossa posso até sentir o seu cheiro de café  pelas manhã de domingos da última vez que estive com você. Quando  o destino nós ter trégua,  juro que vou aproveitar mais sua companhia.  Você não têm idéia que irei fazer com você. 

Queria está em um lugar calmo onde poderíamos sempre sair para contemplar o pôr do sol ou até mesmo o nascer dele.  Se as ruas fossem calma e as pessoas mais amigável , faria isso com frequência.  Pois sempre que estou com você as ruas parece não ter nomes. 

São  muitas com suas cores e tamanhos  diferentes , ficam a brincar  em um mar de flores coloridas no jardim de minha  avó. Em uma nesga de borboletas  até  minha janela , e no quarto fico alegremente  a obsevar .

Liberdade  queria tanto  ela , vejo como  as borboletas são suscetíveis mudar de um terminando estado  para uma lindeza. Ela  a humana também  mudaria  um dia , para algo  melhor no mundo.

Vale redigir sobre algo que deixa-me perplexa   das borboletas,  pois  elas parecem não  ter amigos além  das rosas que mesmo as cheiram.  Só  as vejos  voar em conjunto e ao mesmo  tempo  distantes das suas semelhantes. E questiono se elas gostam de ser solitárias.

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*Lúcia Sales, 26 anos, Cearense, cursando pedagogia, apaixonada por pets e livros. Escreve um pouco de pensamentos em forma de poemas, vai nos mostrar como é inusitado a forma que cada palavra ganha em pequeno trechos. 

2 comentários:

  1. Bom dia, professora. A descrita metafórica nos faz viajar na mente do autor. Há uma mistura consciente do que vc se referiu a metamorfose e o despertar de uma mulher, saindo da fase infantil ao crescimento intelectual e atingindo a maturidade.
    Borboletas são metafóricas e metamorfósicas, poéticas pelo curto espaço de tempo de vida.
    Agora, suscetibilidade da borboleta diz respeito às amarras da falta de oportunidade profissional, que não nos permite voar? Ou seria as amarras de um casamento, que faz a citação da autora desejar sair daquele casulo e alçar novos voos?


    Sou Sebastião José Filho
    Eletricista
    Mecânico de Refrigeração
    Bombeiro hidráulico
    Professor de Educação Física
    Pós Graduado em Ciência da Motricidade Humana.
    Morador da Cidade do Rio de Janeiro.
    (Mas, não entendo nada disso que vc escreveu.)

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