Ăs vezes me pego fora do que chamo de pensamento normal. Caio definitivamente no mundo da lua ou melhor, da lua com sua face cravada nela. Resplandecendo vĂĄrias formas e pinturas de vocĂȘ.
Posso parecer atĂ© um lunĂĄtico (nĂŁo sĂł devido a lua rsrs) mas te pinto sempre de vĂĄrias cores. Como quadros sacros marianos de vĂĄrias nacionalidades. Cada qual esculpindo sua cor e detalhes numa mesma figura. Doentio? NĂŁo. Apenas a ilusĂŁo fantasmagĂłrica que estĂĄs presente ainda em minha vida. Logo, se penso em vocĂȘ Ă© porque ainda prevalece algo seu.
De certo estou convencido que nĂŁo estou preparado para amar. O ultraromantismo de Ălvares de Azevedo Ă© minha chaga. Quero desvincular essa fobia de considerar meus amores passageiros como angelicais. Sobrenaturais. Divinos.
Enfim, pretendo pintar vocĂȘ com cores apenas de passado e nĂŁo mais de um presente que ao mesmo tempo me faz sentir saudades.
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*Poeta redencionista, amante da caatinga e da boĂȘmia cafeeira. Escreve em tempos de cĂłlera e de paixĂŁo. Servidor PĂșblico.
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