Pacquiao venceu Thurman em decisão dividida para conquistar título aos 40 anos |Foto: AP Foto/John Locher
Devido a adesão de amplos setores políticos pedindo o impeachment do presidente (desde Amoêdo à Flávio Dino) uma questão se debate nesse entorno. Articular um processo de impedimento sem um numero viável de votos é prudente? Por que o maior medo de alguns opositores é: iremos fortalecer o presidente se o impeachment não passar!
Eis que questiono: será mesmo?
A oposição, diga-se de passagem a esquerda, tem uma postura pra lá de defensiva (isso até mesmo antes da pandemia). Sem ataques, pouca mobilização de rua e um certo republicanismo que passa até da conta em algumas situações. E isso fez Bolsonaro ter a coragem de continuar fazendo o que tem feito até hoje. Exemplo temos a tragédia com nossos irmãos e irmãs manauaras.
Ao contrário dos tradicionais analistas faceboquianos da nova esquerda, penso que chegou da hora de sair da defensiva. Tá na hora de atacar que nem o Flamengo de 2019. Sem pena, sem dó. A cada dia que o atual presidente se mantém na cadeira mais importante do país, mais vidas são ceifadas. É uma responsabilidade histórica atacar mesmo que o impeachment não passe. Pois cada ataque que tiver, mais vulnerabilidade ele vai ter.
Não se pode deixar Bolsonaro terminar os quatro anos de mandato sem colocar a devida pressão que lhe é devida. Seu governo apátrida não apenas ceifa vidas, mas desmonta a nação.
Atacar ou ficar na defensiva? Uma questão importante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário