Alguns partidos de oposição estão em romaria permanente ao gabinete de Rodrigo Maia, em negociações cujos termos permanecem até aqui ocultos do grande público. As pautas que interessam ao povo - auxílio emergencial, vacinas, orçamento de guerra e questionamento ao teto de gastos - não apareceram até agora.
Se a lógica na disputa da presidência da Câmara for a de fazer acertos para a composição da mesa e para a obtenção de cargos, teremos a pequena política como programa máximo diante da catástrofe em curso.
Só há sentido em apoiar a direita tradicional contra Bolsonaro se a oposição se mover de forma articulada e conjunta. Qualquer negociação com essa gosma parlamentar tem de ser feita com projeto definido, às claras e de forma transparente. Venda de apoio a retalho é o caminho mais curto para a desmoralização.
(Sequer comento as tratativas que figuras supostamente de oposição fazem com Arthur Lira. Não sou especialista em esgoto)
Publicado originalmente no perfil do Facebook de Gilberto Maringoni
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